Moure
Freguesia
Festas e Solenidades:
- São Martinho - padroeiro (11 de novembro)
- Senhora da Conceição (8 de dezembro)
- São Bento e Santo André (2º fim de semana de agosto)
Atividades económicas: Agricultura, pecuária, transformação da madeira e pequena confeção. No entanto, o comércio e a industria existentes demonstram o dinamismo dos empresários locais, ao ponto de a própria banca já estar estabelecida com duas dependências bancárias.
História
Situada na zona sul do Concelho de Vila Verde, a 6 kms da sede do mesmo.
Moure, foi no passado um couto que D. Henrique e sua mulher, D. Teresa, deram ao Arcebispo de Braga, S. Geraldo, e denominava-se Couto de Moure ou de Moure e Olivão, e os seus habitantes estavam isentos da jurisdição real e de ir à guerra salvo se também fosse o Arcebispo, mas em contrapartida eram inicialmente obrigados a cavar as vinhas do prelado e posteriormente, com o arranque das mesmas por ordem de D. Diogo de Sousa, cada fogo tinha como obrigação pagar quatro almudes de vinho por ano. Para se fazer uma ideia de desenvolvimento da freguesia, basta recordar que em poucos anos a freguesia passou a pagar cinquenta pipas de vinho por ano em vez de quatro almudes. Reza a tradição que S. Martinho de Dume foi o fundador do convento dedicado a Santo Antão, conhecido na freguesia como Santo Antoínho, o qual foi destruído pelos mouros no ano de 716 durante a arrancada de Abdalazis sobre a Galiza e reedificado três séculos depois, após a reconquista cristã, sendo secularizado no século XV pelo Arcebispo de Braga, D. Fernando da Guerra. Após a extinção do couto, a freguesia ficou a pertencer ao concelho de Penela.
Junta de Freguesia de Moure